quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Como é a eleição do Papa.

   
  A votação inicia-se imediatamente depois que todos os cardeais eleitores - os que têm menos de 80 anos - entram na Capela Sistina, no Vaticano. Caso ninguém seja apontado por ao menos dois terços dos membros votantes do colégio cardinalício, nos dias seguintes ocorrem duas votações de manhã e outras duas à tarde. Os cardeais são mantidos em total isolamento do mundo exterior: não podem usar telefone, receber jornais, ver televisão, dentre outros.

 Eles se reúnem e é necessário que se tenha 2/3 de aprovação para que esta eleição seja aceita e validada.

Após três dias de votações sem resultado, ocorre uma suspensão de um dia para uma “pausa de oração”. Em seguida, as votações voltam a ser realizadas e, se ainda assim o pontífice não for escolhido, será efetuado outro intervalo, seguido por sete tentativas.

  Enquanto a decisão ainda não foi tomada, as cédulas de votação são queimadas numa lareira junto com palha úmida, produzindo no Vaticano uma fumaça preta que indica que o processo continua em andamento. A fumaça branca, produzida coma a queima apenas das cédulas, indica que o novo papa foi escolhido.

   O eleito é oficialmente perguntado se aceita ou não a eleição. Caso a aceite, se quiser, escolhe um novo nome.

   A tradição dos Papas adotarem um novo nome data de 533, quando um padre chamado Mercúrio foi eleito bispo de Roma. Por achar que Mercúrio era um nome pagão demais para um Papa, adotou João II. Até então os Papas eram simplesmente chamados por seu nome de batismo. Foi o papa João Paulo, em 1978, o primeiro a utilizar um duplo nome. Por ser um grande amigo e admirador, o seu sucessor, continuou esse procedimento, assumindo como João Paulo II.

  Procede-se depois a uma curta procissão até uma janela da Basílica de S. Pedro que dê para a Praça, onde o novo Sumo Pontífice é revelado e faz a sua primeira bênção: Urbi et Orbi. Minutos antes, o cardeal mais velho anunciará o que é esperado: Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam (Anuncio-vos uma grande alegria: Temos Papa), dando o nome de batismo e o nome adotado pelo novo papa.

   Após esse momento, os sinos da Basílica de São Pedro começam a soar, e a seguir os das igrejas de todo o mundo.

 

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