Na
cidade morena o ônibus é o meio de transporte público mais
utilizado pela população. Já houve uma época em que se via uma
certa competitividade entre empresas de ônibus. Na capital empresas
fortes prestavam o serviço buscando apresentar mais conforto,
qualidade e quantidade de veículos para atrair o passageiro. Ocorria
também uma discussão saudável de livre comércio onde os
diferentes empresários (os donos da Viação São Francisco, da
Viação Cidade Morena, da Jaguar...) iam para a mesa de negociação
com o prefeito e debatiam qual tarifa que a população ia ter que
pagar. Hoje, este acordo entre a prefeitura e as empresas que
prestam o serviço está comprometido já que não se pode falar em
empresas (no plural) pois no caso da capital as viações de ônibus
trabalham no sistema de consórcio, CONSÓRCIO GUAICURUS.
A
população é quem sofre com o monopólio. A tarifa fica já
acertada na porta da empresa e a qualidade de ruas e veículos é
pouco questionada quando as partes se esquecem do cliente.
Perguntando
nas ruas vemos que a população não é boba e sabe que o preço da
passagem esta entre as cinco mais caras do país. Ela sofre com os
horários de pico onde se veem esmagados os pés nos apertos dos
ônibus lotados. Os ônibus demoram a passar nos bairros mais
isolados e nos feriados.
Mas
para quem reclamar? Para o verdadeiro dono da empresa ou das empresas
(se soubéssemos quem é...) ou para o prefeito. Ai começa o
empurra-empurra....
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