segunda-feira, 2 de abril de 2018

31 de março de 1964

            No último dia 31 de março de 2018 registrou-se o 54º aniversário que marca o início do Regime Militar no Brasil. Após anunciar as Reformas de base do Plano Trienal, o governo de João Goulart estava enfraquecido e com forte oposição de setores mais conservadores da sociedade. Embora o dia 31 de março tenha se consagrado como data histórica, foi na madrugada do dia 02 de abril que o Presidente do Congresso Nacional anunciara a vacância do cargo. Na outra semana, o Congresso indicou Humberto de Alencar Castelo Branco como Presidente da Republica.
             O Regime durou 21 anos e contou com cinco presidentes militares. Neste período, o mundo estava polarizado com a corrida armamentista da Guerra Fria, e havia setores ideológicos antagônicos no país. Embora marcada por uma guinada no campo econômico no início do Regime,  duras críticas são feitas ainda hoje ao período pelos excessos cometidos em relação aos direitos civis e políticos cassados na época.
            Em 1985 o poder foi devolvido aos civis com a eleição indireta do Presidente Tancredo Neves. O mesmo acabou não assumindo o cargo em função de problemas de saúde. Seu vice, José Sarney assumiu o poder e comandou o país por cinco anos, período da elaboração da Constituição atual do Brasil.

Índios protestam em Campo Grande, MS

   Indígenas protestaram em Campo Grande, MS nesta segunda-feira, dia 02 de abril de 2018, na sede da Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Cerca de 40 indígenas que representam a comunidades da região de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti ocuparam a sede reivindicando a troca do coordenador regional da FUNAI, Paulo Rios. Segundo uma das lideranças, indígena Otoniel, a manifestação deve durar até a resposta do Governo Federal na designação de um novo coordenador indicado pelos indígenas Sr Henrique Dias, atual diretor da Divisão Técnica na FUNAI 
Liderança indígena Otoniel

Outras lideranças indígenas em frente a FUNAI

Indígenas são recebidos por procuradores em Campo Grande, MS

   Integrantes da comunidade indígena da Aldeia Bananal de Aquidauana-MS, estiveram na tarde desta segunda-feira, 02 de abril de 2018, no Mistério Público Federal (MPF), em Campo Grande-MS. O encontro de alguns integrantes da comunidade com procuradores refere-se a escolha da diretora da unidade escolar da Aldeia ter sido nomeada pelo município de Aquidauana, MS, sem a comunidade indígena ser consultada. Depois de ocupada a escola em forma de protesto pelos indígenas, houve uma ordem de reintegração de posse cuja suspensão se deu por intervenção do Ministério Público Federal.
   Segundo referência processual emitido no site do MPF, tal Instituição já havia tentado negociar junto à Prefeitura de Aquidauana, MS, para que as aulas continuassem, não obtendo êxito. Na tarde desta segunda-feira, indígenas e procuradores chegaram a uma acordo, junto com a Prefeitura de Aquidauana, MS,  na indicação da diretoria da escola.
 
Cacique da Aldeia Bananal Célio Fialho - Aquidauana, MS
Indígenas da Aldeia Bananal