quarta-feira, 24 de abril de 2024

A NECESSIDADE DE UM CESSAR FOGO

    O Brasil foi o pioneiro em reconhecer publicamente o Estado da Palestina, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem criticado as ações militares de Israel em Gaza, desde o início do aumento da violência, em 7 de outubro de 2023. Além disso, o chefe do executivo brasileiro apoiou a iniciativa da África do Sul de levar o caso à Corte Internacional de Justiça da ONU para investigar possíveis atos de genocídio ou crimes e decretar um cessar-fogo na região. 
    Nesse clima ambíguo em que se encontra a Geopolítica mundial, o Brasil uniu-se a uma declaração coletiva solicitando a libertação de todos os reféns do Hamas que estão detidos há mais de 200 dias. O comunicado, subscrito por 17 países e publicado nesta terça-feira (23), destaca que essa ação poderia resultar em um cessar-fogo imediato no conflito em Gaza. Na mensagem, os países signatários relembram que entre os sequestrados estão cidadãos de suas próprias nações e enfatizam a preocupação com a violação dos direitos internacionais aos quais essas pessoas têm direito à proteção. (confira a carta completa abaixo).

“Declaração conjunta de Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Sérvia e Tailândia pela libertação dos reféns detidos em Gaza.

Apelamos pela libertação imediata de todos os reféns do Hamas, que se encontram detidos em Gaza há mais de 200 dias. Entre eles estão os nossos próprios cidadãos. O destino dos reféns e da população em Gaza, que estão protegidos pelo direito internacional, é motivo de preocupação internacional.

Salientamos que o acordo sobre a mesa para a libertação dos reféns permitiria um cessar-fogo imediato e prolongado em Gaza, o que facilitaria o envio de assistência humanitária adicional necessária a toda a Faixa de Gaza e conduziria ao fim crível das hostilidades. Os habitantes de Gaza poderiam regressar a suas casas e a suas terras, com preparativos prévios para garantir abrigo e provisões humanitárias

Apoiamos firmemente os esforços de mediação em curso para que nossos nacionais possam voltar para casa. Reiteramos o nosso apelo ao Hamas para que liberte os reféns e nos deixe pôr fim a esta crise, para que, coletivamente, possamos concentrar os nossos esforços em trazer paz e estabilidade à região”.

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