quinta-feira, 31 de julho de 2025

Manifestantes de direita realizam protesto em Campo Grande com churrasco e apoio de lideranças políticas

Campo Grande (MS), 30 de julho de 2025 – Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e integrantes da direita campo-grandense realizaram na noite desta terça-feira (30) uma manifestação na Avenida Afonso Pena, nas imediações do Ministério Público da União (MPU). O ato, que durou das 17h30 às 20h, reuniu cerca de 30 pessoas e foi marcado por um buzinaço, adesivaço e discursos contrários ao governo federal e ao Supremo Tribunal Federal (STF). O protesto, que teve caráter pacífico, foi marcado por um churrasco simbólico e ações de apoio à imposição da chamada Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Organizado pelo vereador Rafael Tavares (PL), o ato contou com a presença do deputado federal Marcos Pollon (PL), da vereadora Ana Portela (PL) e da primeira suplente de vereadora e liderança do movimento JuntosMS, Cassy Monteiro (PL). Também esteve presente Júnior, assessor do deputado Rodolfo Nogueira (PL).

Durante a manifestação, os participantes distribuíram adesivos e exibiram faixas com os dizeres “Fora Moraes” e “Fora Lula”, expressando críticas tanto ao Judiciário quanto ao governo federal. Motoristas que transitavam pela avenida demonstraram apoio ao movimento com buzinaços, enquanto membros do protesto promoviam um “adesivaço” em veículos.

O protesto também serviu como mobilização para o grande ato nacional do dia 3 de agosto, convocado pelo movimento "Reaja Brasil" e que ocorrerá simultaneamente em várias capitais. Em Campo Grande, a programação contará com uma motociata, organizada pelo deputado estadual Capitão Contar (PRTB), com concentração marcada para as 9h30 em frente ao Buffet Yotedy, seguida por uma manifestação às 10h na Praça do Rádio Clube, no centro da capital.

Em declaração ao Planeta Oeste, o vereador Rafael Tavares afirmou:

“A aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes é um passo fundamental. A partir desse movimento simbólico, esperamos mudanças reais no país.”

A Lei Magnitsky Global, aprovada originalmente pelos Estados Unidos em 2012, permite sanções econômicas e restrições de visto a indivíduos acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. No Brasil, ela tem sido usada como ferramenta simbólica pela direita para denunciar supostos abusos cometidos por autoridades do Judiciário.

O assessor Júnior, representando o deputado Rodolfo Nogueira, destacou a importância de união entre os conservadores no país: “É uma sinalização positiva, mas se a direita não se unir, dificilmente conseguirá enfrentar uma esquerda que há décadas sabe se organizar para se manter no poder”.

Cassy Monteiro, liderança do movimento conservador JUNTOSMS, reforçou a importância da mobilização:

“O povo precisa estar nas ruas. Esperamos que essa energia se amplifique no próximo dia 3, quando faremos uma manifestação histórica.”

O evento do dia 3 de agosto está sendo mobilizado por lideranças locais ligadas ao conservadorismo e ao bolsonarismo, com expectativa de maior adesão popular e presença de parlamentares.









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