OCUPAÇÃO DO DIRETÓRIO CENTRAL ESTUDANTIL DA UFMS

Acadêmicos da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) ocuparam a sala do Diretório Central dos Estudantes (DCE) nesta quarta feira, 13 de março de 2019.

A ocupação se deve ao fato da Reitoria, descumprindo uma resolução do ano de 2015, que prevê aviso de um ano de antecedência para a desocupação do espaço, determinar que os acadêmicos integrantes do DCE desocupassem a sala em 48 horas.

Segundo Agnes Viana, do Centro Acadêmico de Pedagogia, o DCE está nesse prédio a mais de 27 anos e já ocupou um espaço muito mais amplo na UFMS e que foi perdendo esse espaço físico gradativamente, ficando hoje com essa sala que tem pouco mais de 49 m² e que tem, para os estudantes, um significado histórico, devido ao tempo que é ocupado pelo Diretório e que não houve dialogo ou aviso prévio por parte da Reitoria para que o assunto fosse levado a Assembleia, pelo DCE.

A Reitoria alega que o espaço será usado para estudantes cotistas e oriundos de minorias que não tem a mesma condição financeira que a grande maioria dos alunos da UFMS, (quilombolas, indígenas, etc), porém esses alunos, que reivindicam um espaço físico na UFMS, não concordam com a retirada do DCE do espaço que se encontra.

A ocupação não tem prazo para terminar e segundo o advogado do movimento estudantil, Gialyson Correa, a saída é entrar com um mandado de segurança para que a sala permaneça com o DCE.

INTERDIÇÃO DA BR 163 NO MATO GROSSO

Devido as obras de manutenção, a precariedade da via e as fortes chuva na região, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) solicitou a  PRF (Policia Rodoviária Federal) o bloqueio da BR 163 nas cidades de Santa Helena-MT e Guarantã do Norte-MT.

A retenção dos veículos foi necessária devido a dificuldade de tração dos caminhões carregados em trechos em aclive, sob chuva e mesmo com orientação dos agentes, motoristas formavam filas duplas e triplas ao longo do trajeto.

Após a conclusão dos trabalhos emergenciais, o fluxo de caminhões será liberado gradativamente pelas equipes de bloqueio, destravando o transito no local.

A orientação foi para que os caminhoneiros que não estavam no local para que respeitassem o bloqueio e que iniciem o deslocamento por esse trecho da BR 163 somente depois do dia 07 de fevereiro.

BARRAGENS DE MINERAÇÃO NO CENTRO OESTE

Há 19 barragens de mineração no Mato Grosso do Sul, sendo 15 de minério de ferro e quatro de manganês. De todas elas, 3 são classificadas como "B", de acordo com a Matriz de Categoria de Risco e Dano Potencial Associado da ANM, possuindo índice ALTO na Categoria de Risco e Médio para Dano Potencial Associado. As 3 estão localizadas em Corumbá.

No Mato Grosso, são 67 barragens de mineração, a maioria ligadas à extração de ouro. 9 delas são classificadas como "B", de acordo com a Matriz de Categoria de Risco e Dano Potencial Associado da ANM, possuindo índice ALTO na Categoria de Risco e Médio para Dano Potencial Associado. Elas estão localizadas em Poconé, Cuiabá, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Xavantina e Rio Branco.

De todas elas, 3 foram construídas no método de alteamento a montante, o mesmo das barragens de Mariana e Brumadinho, cidades mineiras onde ocorreram os maiores desastres recentes no país. O Ministério de Minas e Energia definiu que todas as barragens brasileiras construídas nesse método devem ser extintas. São elas:

• Barragem Sul, da Vetorial Mineração, em Corumbá-MS;
• BR Santa Felicidade, da Filadelfo dos Reis Dias, em Nossa Senhora do Livramento-MT; e
• B5, da Mineração Apoena SA, em Nova Lacerda-MT.